PALAVRA DO PRESIDENTE EM 06/10/2025
Trabalhadores(as)
A história do trabalho no Brasil mostra que nenhum direito foi dado ou entregue de graça para o trabalhador. Tudo o que temos foi conquistado, como por exemplo, os reajustes salariais, vale-alimentação, adicional de insalubridade, piso salarial, estabilidade, auxílio-creche e jornadas justas, entre outros benefícios, que são resultados diretos da organização coletiva e da luta sindical.
Neste cenário, de lutas e conquistas, o papel do sindicato como mediador entre trabalhador e patrões só tem força e voz com a participação dos trabalhadores. No processo de reivindicações, é o sindicato, representando a categoria, que senta à mesa de negociação para discutir reajustes, melhorias nas condições de trabalho e a manutenção dos direitos já conquistados.
Quando o trabalhador se sindicaliza, ele fortalece a sua categoria profissional, pois, o sindicato não é uma entidade fechada e distante, ele é feito de cada um de nós. Cada nova sindicalização representa mais força, mais representatividade e capacidade de lutar contra a retirada de direitos.
Trabalhador sindicalizado: Ele tem voz ativa nas assembleias e decisões da categoria e está amparado juridicamente, além de ser parte de uma rede de solidariedade e proteção coletiva nas negociações. Ele não depende das conquistas dos outros e contribui para manter os benefícios da sua categoria.
Trabalhador não sindicalizado: Ele fica isolado, não participa diretamente das atividades do sindicato, se torna mais vulnerável à práticas abusivas e perda de direitos, além de correr o risco de ver acordos coletivos enfraquecidos por falta de apoio da base.
Na prática, durante as campanhas salariais e negociações de acordos e convenções coletivas, a diferença entre uma categoria forte e uma desorganizada é nítida. Uma categoria forte e sindicalizada conquista aumento real, melhores benefícios e mais respeito. Já, uma categoria desmobilizada aceita reajustes abaixo da inflação e retirada de cláusulas históricas.
Os acordos e convenções coletivas são escudos de proteção social construídos com anos de luta. Quando o número de sindicalizados cai, esse escudo se enfraquece e o risco é perder direitos já garantidos. A sindicalização não é uma taxa, é um investimento na sua segurança, dignidade e no futuro de todos os trabalhadores. Sozinho, o trabalhador fala, mas juntos, nós somos ouvidos.
✊ Fortaleça o seu sindicato. Sindicalize-se.
Milton Ribeiro Sobral
Presidente - Sindetanol
06/10/2025
A Força da Sindicalização: Unidos Somos Mais Fortes
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